Na introdução de seu excelente After Hegel – German Philosophy 1840-1900, Frederick Beiser justifica a importância de um exame da filosofia da segunda metade do século XIX. Ao contrário da visão corrente, Beiser defende que a filosofia desse período é ainda mais profícua e interessante do que a do começo do século Entre as razões arroladas,… Continue lendo
O verdadeiro ódio antidemocrático – Artigo na Gazeta do Povo
Publiquei ontem, na Gazeta do Povo, um artigo sobre o famigerado ódio, tão presente nas atuais análises políticas: A estratégia perniciosa de marcar a ferro uma posição como “de ódio” tem servido, antes de mais nada, para calar o contraditório e sepultar a mera possibilidade de discordâncias já no seu nascimento. E, não rara e… Continue lendo
8-bit Philosophy – Filosofia via old-school games
Existem inúmeras tentativas de fazer a Filosofia dialogar com a cultura pop. Da interminável série “qualquer-coisa e a Filosofia“, que pretende sustentar um ar de seriedade mesmo com combinações para além do esdrúxulo, ao empenho sério de projetos como da Film-Philosophy, parece haver um grande esforço em diminuir as distâncias. Se isso deve ser feito,… Continue lendo
Hegel e a Filosofia como atividade séria
Frente a algumas coisas que se vê por aí, nunca é demais relembrar as palavras de Hegel sobre o fato de que Filosofia é uma coisa séria: Constitui um obstáculo ao estuda da filosofia, tão grande quanto a atitude raciocinante, a presunção — que não raciocina — das verdades feitas. Seu possuidor não… Continue lendo
As dores de crescimento da comunidade filosófica
Nicholas Rescher, editor executivo da American Philosophical Quarterly, escreve uma nota na mais recente edição do periódico, intitulada “Growing Pains“, na qual expõe o crescimento notável dos números relativos à atividade filosófica nos EUA nos últimos anos. Do mesmo modo que ressalta os benefícios de tal crescimento, Rescher aponta também alguns dos malefícios causados pela… Continue lendo