“[…] Quanto a mim, sempre tive certo apreço por repartições abarrotadas de papéis e tribunais. Poucas coisas me despertam mais frêmitos do que cartórios e suas burocracias de selos e carimbos e assinaturas ou, ainda, o peso implacável das palavras de um juiz ratificadas pelo poder dos soquinhos histéricos do malhete. Tudo isso, talvez, porque… Continue lendo
Para sermos Colaboradores da Verdade
Escrevo este texto no dia em que o papa Bento XVI abdicará da Cátedra de Pedro, a poucas horas de sua saída. Desejo escrever algo sobre o assunto desde o dia em que ele fizera o anúncio, mas um gesto como esse não deixa a descoberto o seu sentido último nas primeiras horas ou dias…. Continue lendo
A obra de amor da máxima fidelidade
“A obra do amor que consiste em recordar uma pessoa falecida é uma obra do amor mais desinteressado. Se quisermos garantir que o amor é completamente desinteressado, podemos então afastar toda possibilidade de retribuição. Mas é isto justamente o que está excluído na relação com uma pessoa falecida. Se então o amor permanece, é que… Continue lendo
Do Coração da Igreja ao gozo revolucionário: comentários sobre a PUC-SP
Na epígrafe de O conceito de Angústia, S. Kierkegaard lamentava que o tempo das distinções havia passado e que, quem quer que amasse fazer distinções, era visto como uma alma excêntrica. Se isto valia para o século XIX, não é menos verdade que vale ainda hoje. Começo com este reparo porque penso que, em primeiro… Continue lendo
XV Colóquio de Filosofia Unisinos: 1812-2012 – Ciência da Lógica de Hegel
Nos dias 7 e 8 de novembro ocorrerá o XV Colóquio de Filosofia Unisinos: 1812-2012 – Ciência da Lógica de Hegel. No dia 8 apresentarei a comunicação cujo resumo vai abaixo: KIERKEGAARD DESCE AO SUBMUNDO: ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE A APROPRIAÇÃO KIERKEGAARDIANA DE UM ARGUMENTO DE F. A. TRENDELENBURG Em 1845, ainda durante o período de… Continue lendo