Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria
O Filho de Deus fez-se então, verdadeiro homem sem que fosse perdida sua natureza divina. Cremos então que Jesus Cristo é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Contra os erros que apareceram sobre esta verdade de fé, a Igreja sempre afirmou que em Cristo co-existem sem confusão nem mistura as duas naturezas, ou seja, em tal admirável união permanecem resguardadas as ações e propriedades de ambas as naturezas.
O artigo afirma também que a Encarnação é fruto da ação da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo. Contudo, sabemos que em toda obra de Deus – desde a Criação até o fim dos tempos – está presente a Trindade toda inteira. Como devemos compreender esta afirmação, então? A Escritura sempre põe em relevo certas propriedades de Deus atribuindo-as ora a uma das Pessoas, ora a Outra. Ao Pai é atribuído o poder supremo sobre todas as coisas, ao Filho a Sabedoria e ao Santo Espírito, o Amor. Como a Encarnação é a expressão máxima do Amor de Deus pelo mundo, a Encarnação é apontada como ação do Espírito Santo (cf. Lc 1, 35).
Neste artigo também afirmamos a virgindade de Maria Santíssima. Devemos sempre ter em mente que os atributos e graças de Maria são sempre por conta de sua Santíssima maternidade. Ao professarmos a virgindade de Maria cremos que Deus, assim como criou do nada tudo o que existe, fecundou sobrenaturalmente a Santíssima Virgem sem o auxílio ou concorrência de nada para além de Sua Vontade. O Cristo é, assim, verdadeiramente o novo Adão, que inaugura de novo a humanidade unida com Deus agora em Aliança indissolúvel. Jesus Cristo é, portanto, verdadeiramente Deus que assume em tudo a condição humana, exceto o pecado para a Ele tudo reconduzir (Ef. 1, 10) nEle fazer novas todas as coisas (Ap. 21, 5).
Contemplemos o Mistério da Encarnação pedindo a Deus que possamos nos aproximar cada vez mais de seu Amor.
Um abraço.
Gabriel Ferreira
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Imagem lindíssima, para combinar com o texto... Parabéns, G! Belo e sábio como sempre.
Deus, em Seu Infinito Amor, se faz conhecer através de Seu Filho Jesus, e quando nos aproximamos de Jesus e deixamos ser conduzidos por Ele, sem nenhuma oposição,conhecemos sem dúvida alguma o Pai. Tenho aprendido em minha catequese,e busco a cada dia, mesmo em minha pequenez e fraquezas humanas, é que "...poder participar da relação que Jesus tem com o Pai, é alcançar uma graça inominável".