Eu já sabia que quando morre um sujeito, geralmente ele vira “santo”. Como disse certa feita uma professora, por vezes ele vira “clássico”. Mas “intelectual” eu não sabia. Muito menos ANTES de morrer. Qual não foi minha surpresa ontem, ao passear pela estante dos lançamentos da livraria:
Eu realmente espero e rezo para que Christopher Hitchens encontre a cura de seu câncer e que Deus se apiede dele. Mas o milagre de fazer dele “um dos intelectuais mais admirados (…) de nosso tempo” é demais. Só editoras oportunistas.