Recebi de um amigo – o sempre atento Ernesto Giusti – a indicação de uma resenha no Notre Dame Philosophical Reviews, sobre o excelente livro de Frederick Beiser sobre Trendelenburg e Lotze. Como tudo que li até hoje do Beiser, o livro é ótimo. Mas o ponto alto da resenha é um comentário geral, sobre a relação entre Filosofia e História da Filosofia, que nem se refere ao livro exclusivamente, e que merece menção honrosa:

There is a widespread prejudice that studying the history of philosophy is not philosophy, or at any rate not serious philosophy. It should be left to intellectual historians and so-called continental philosophers, understood to be, at best, poets, and at worst, fuzzy and bad thinkers, who can afford to waste their time on antiquated, boring texts. Although offering the excuse to read less than one should, there are various problems with this view.

Sobre o mesmo assunto, veja também essa excelente “história alternativa” da Filosofia, descrita por A. Kenny, bem como este trecho de Peckhaus e comentário de Putnam, já postados aqui.